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Apreensões de cocaína e maconha em aeroportos do Brasil superam total de 2024

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Apreensões de cocaína e maconha em aeroportos do Brasil superam total de 2024
Apreensões de cocaína e maconha em aeroportos do Brasil superam total de 2024 (Foto: Reprodução)

Apreensões de cocaína e de maconha em aeroportos brasileiros superaram o total do ano passado As apreensões de cocaína e maconha em aeroportos brasileiros superaram o total do ano passado. Mais de 1 tonelada de cocaína escondida em pés de mesas que seguiriam para Portugal e Espanha. Cães farejadores detectaram a droga no carregamento de móveis, no início do mês, no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte. A apreensão foi uma das maiores num terminal de cargas no país, segundo a Polícia Federal. Não houve prisões. Dez dias depois, no terminal de passageiros, a PF encontrou mais de 3 kg de cocaína num fundo falso de uma bagagem. Uma mulher que tentava seguir para Paris. Ela foi presa. Os traficantes apostam mais nesse tipo de transporte, de formiguinha, como definem especialistas, para tentar embarcar drogas nos aeroportos brasileiros. Confiam na dificuldade da fiscalização de analisar mala por mala de todos os passageiros que circulam pelos terminais. “Tem a chance de você não ser sorteado por amostragem para uma inspeção tão rigorosa, você tá perdendo apenas uma mercadoria, sendo que várias outras podem sair sem passar por essa inspeção tão rigorosa, a gente tá falando é uma droga que já chegou até ali, que a Polícia Federal foi capaz de aprender em flagrante”, disse Ludmila Ribeiro, professora da Universidade Federal de Minas Gerais e especialista em segurança pública e justiça criminal. No Aeroporto Internacional de Brasília, em novembro, a PF identificou quase 4 kg de cocaína com um passageiro que seguiria para Inglaterra. No Aeroporto do Galeão, no Rio, um brasileiro que vinha da Tailândia foi preso com 35 kg de skunk, um tipo de maconha. A Polícia Federal afirma que vem investindo em tecnologia, treinamento e inteligência. Neste ano, os agentes apreenderam 23% mais de cocaína em relação a 2024, chegando a mais de 3,5 toneladas. Aumento também no caso da maconha – 72% –, ultrapassando 3 toneladas neste ano. Esse delegado reforça que o serviço de inteligência vai além da prisão de passageiros transportando drogas. “A partir daí se inicia uma investigação com fim de identificar toda a rede criminosa desde os recrutadores, até os principais líderes das organizações e a partir daí construir informações que vão retroalimentar as equipes de inteligência do aeroporto com a identificação de perfis aptos ao transporte dessa droga”, explica Marcelo Xavier, chefe da delegacia de Repressão às Drogas da Polícia Federal em Minas Gerais.